Não há lugar mais central em Belo Horizonte do que a Praça Sete de Setembro. É o cruzamento das duas principais avenidas da cidade, a Afonso Pena e a Amazonas, e seu marco zero é representado por um monumento que todo belo-horizontino conhece e ama: o obelisco, ou, como é carinhosamente chamado, o “Pirulito da Praça Sete”.
Mas qual a história por trás deste ícone da cidade? O “Pirulito” foi um presente da vizinha cidade de Betim (na época, Capela Nova do Betim) a Belo Horizonte, em comemoração ao centenário da Independência do Brasil, em 1922.
Projetado pelo arquiteto Antônio Rego, ele é feito de granito e tem 7 metros de altura. Em sua base, uma agulha de bronze aponta para as quatro zonas da cidade.

O apelido “Pirulito” veio do povo. A história conta que o vereador e jornalista de O Diário, Magalhães Peral, em uma crônica, comparou o obelisco ao doce popular, e o apelido pegou instantaneamente, sendo adotado por toda a cidade.
Um Monumento Viajante: Poucos sabem, mas o Pirulito já “passeou” pela cidade. Em 1963, para dar mais fluidez ao trânsito, o obelisco foi retirado da Praça Sete e transferido para a Praça Diogo de Vasconcelos, na Savassi.
A mudança gerou uma grande comoção popular e um sentimento de que o centro da cidade havia perdido sua alma. Após anos de campanhas e pedidos da população, o bom senso prevaleceu e, em 1980, o Pirulito retornou ao seu local de origem, onde permanece até hoje.
O Pirulito da Praça Sete é muito mais do que um monumento. É o ponto de encontro para comemorações de títulos de futebol, o palco de manifestações políticas e o referencial geográfico e afetivo de todos os que vivem e amam Belo Horizonte.























