Por Leandro Jahel – Jornalista, Colunista do Portal MoonBH
Você pode até não gostar do Bolsonaro. Pode discordar da direita, das pautas conservadoras, do jeito como muitos se expressam. Mas não precisa ser de direita nem de esquerda para perceber o que está diante dos nossos olhos: o Brasil está caminhando rapidamente rumo a um regime autoritário.
Não é exagero. É constatação.
Hoje, qualquer um que se atreva a pensar diferente do establishment corre o risco de ser censurado, silenciado, perseguido. Temos assistido a um Estado que, em nome da “democracia”, tem calado vozes, distorcido leis e atropelado garantias fundamentais. A liberdade de expressão virou privilégio dos alinhados ao poder.
Como escreveu Voltaire, ou como popularizou Evelyn Beatrice Hall: “Posso não concordar com nenhuma das palavras que você disser, mas defenderei até a morte o seu direito de dizê-las.” Infelizmente, esse princípio básico da convivência democrática tem sido rasgado no Brasil.
A prisão de um deputado por crime de opinião, como Daniel Silveira; o tratamento desproporcional dado a manifestantes do 8 de janeiro, incluindo idosos e pessoas sem antecedentes criminais; e agora um ex-presidente com tornozeleira eletrônica, impedido de usar redes sociais, dar entrevistas e até conversar com o próprio filho. Isso tudo está longe de ser normal em uma nação livre.
Enquanto isso, criminosos condenados a centenas de anos, como Sérgio Cabral, vivem em coberturas luxuosas. Traficantes circulam livremente. Escândalos bilionários no INSS e no MEC somem das manchetes. E quem ousa questionar esse sistema passa a viver com medo de ser o próximo na fila da censura ou da prisão arbitrária.
Estamos enfrentando inimigos reais. Um Supremo Tribunal Federal que legisla, julga e executa conforme suas próprias convicções. Um presidente que rasga a Constituição em nome de uma “democracia” que só serve para os seus.
George Orwell previu esse cenário. Em “A Revolução dos Bichos” e “1984”, ele mostra como o discurso da liberdade pode ser usado para escravizar. É o que vivemos hoje no Brasil. O país virou um laboratório de repressão com aparência de legalidade.
Por isso, não podemos mais aceitar calados. A nossa expectativa para a manifestação do próximo dia 3 de agosto é enorme. Esse não é um evento político-partidário, é um grito coletivo de milhões de brasileiros que amam o nosso país e não aceitam ver suas liberdades sendo ameaçadas.
Como afirmou Richard Rocha, do movimento Nação Conservadora:
“O mais lindo dessa manifestação não é sobre um movimento ou uma liderança específica. (…) É de todos os movimentos que amam o Brasil. É uma ação conjunta, uma união de patriotas que se levantam pelo bem do país e pelo bem do nosso povo.”
A manifestação do dia 3 é de todos. Não é do Richard, nem do Cristiano do MPB, ou da Raquel dos Conservadores em Ação. É do povo. Daqueles que ainda acreditam que o Brasil pode ser livre de novo.
O objetivo principal é mostrar que o povo está vivo, atento e não vai mais se calar. Queremos democracia de verdade, respeito à Constituição, instituições que sirvam ao povo e não o contrário. Não se trata apenas de apoiar Bolsonaro. Trata-se de garantir que nenhum brasileiro seja calado por pensar diferente.
Acorde. Reflita. Reaja. O mundo está olhando para o Brasil. E a liberdade não se conquista com silêncio.
📍 Dia 3 de agosto, às 10h da manhã, na Praça da Liberdade, em BH.
Se ainda somos uma nação democrática, ainda podemos gritar:
Fora Lula. Fora Alexandre de Moraes. Viva a liberdade!























