O presidente da Câmara Municipal de Belo Horizonte, Gabriel Azevedo, está sendo criticado por seus opositores pelas estratégias de obstrução de pauta e derrubada de quórum que tem feito nas últimas sessões da casa, mas a estratégia não é nova.
O parlamentar parece ter aprendido com sua antecessora e ex-amiga, a deputada federal Nely Aquino, que ocupava o cargo de presidente da CMBH antes dele.
Em março do ano passado, quando o então prefeito Alexandre Kalil se preparava para deixar o cargo e concorrer ao governo do estado, entrou em uma briga pública com Nely, a quem chamou de “inimiga”.
Na mesma época o prefeito propunha um subsídio para as empresas de ônibus em um projeto que abaixaria a passagem para R$ 4,30.
Durante todo o mês de março as votações ficaram paralisadas na CMBH por causa de obstrução, com os parlamentares derrubando o quórum das sessões, sob protesto da base do prefeito, que alegava urgência para votações chave.
Até mesmo no dia da reinauguração do plenário, que ficou fechado por sete meses, o quórum foi derrubado logo no início dos trabalhos. A pauta só foi desobstruída no mês seguinte.
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