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Saiba porque Bocardi e Tralli recebem mais que apresentadores da Globo Minas

Na maior parte do país, os telespectadores de televisão aberta estão acostumados a assistir quase tudo do que é produzido em São Paulo e no Rio de Janeiro, onde ficam as sedes dos grandes canais de TV.

Com isso, se tornou natural, também, que apresentadores dos telejornais locais, como Rodrigo Bocardi e César Tralli recebam salários muito maiores do que as estrelas do jornalismo mineiro.

Um dos pontos que ajuda a explicar a diferença está no faturamento. Como as grandes agências também estão no eixo Rio-São Paulo, acabam negociando campanhas nacionais e enchem o cofre dos canais das duas capitais.

Outro ponto é que, como os telejornais exibidos em rede também são gravados nas duas capitais, os apresentadores de lá acabam entrando em escalas de folgas e férias dos titulares do Jornal Hoje e Jornal Nacional, o que nunca acontece com os jornalistas da Globo Minas.

Regulação da mídia pode inverter o quadro?

Um tema que voltou a ser comentado no país é a famosa regulamentação da mídia. Ela não é novidade no mundo e tem a capacidade de trazer mais benefícios para a população do que prejuízos.

Neste panorama, as emissoras precisariam criar mais conteúdo local para a grade, que basicamente é ocupada por 3 jornais regionais. Isso também acaba prejudicando a produção artística de quem não está nas capitais paulista e carioca.

Cultura coreana começa a ganhar o mundo

Um grande exemplo de regulamentação que deu certo é a da Coréia do Sul, que obrigou os serviços de streaming a exibirem porcentagem de seu conteúdo feito no próprio país.

Como a produção aumentou exponencialmente, o público também. Com mais filmes e séries sendo feitas por lá, muitas acabam entrando no catálogo de vários outros países, como o Brasil.

Na música, alguns dos maiores grupos também estão se tornando fenômenos mundiais. As bandas BTS e Black Pink são apenas dois gigantes coreanos. O sucesso é tão grande que o governo mudou uma regra que obrigava todos os rapazes a cumprirem serviço militar só para que os integrantes não precisassem se afastar dos palcos. Até uma versão de La casa de Papel foi refeita lá.

Fhilipe Pelájjio

Publicitário, jornalista e pós-graduado em marketing, é editor do Moon BH e do Jornal Aqui de BH e Brasília. Já foi editor do Bhaz, tem passagem pela Itatiaia e parcerias com R7, Correio Braziliense e Estado de Minas.

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