O ex-prefeito Alexandre Kalil, em entrevista para a TV Capelinha, no interior de Minas Gerais, não gostou de ser questionado sobre suas dívidas, publicadas pela revista Veja nesta terça.
“Isso aí é vida pessoal, isso aí é coisa de 2016. Então, se você está lendo revista Veja, fala para o seu telespectador para ver… Eu devo mesmo, fui um empresário, tenho 12 empresas, rapaz. Sou igual a qualquer brasileiro, esse país está quebrado. Não tenho vergonha de dever”.
A fala do prefeito se comparando a qualquer brasileiro contradiz sua entrevista ao Globo na semana passada, quando disse que era poderoso e rico e listou até seus objetos de ouro:
Em seguida Alexandre Kalil começou a surtar com o entrevistador, lhe ofendeu e até o ameaçou de agressão física, dizendo que poderia lhe jogar pela janela:
“Não grite comigo. Molecote! Está querendo aparecer em cima de mim. Quem é você? Não sei nem seu nome, nunca te vi. Aliás, se esse moleque continuar aqui, entreviste esse banana, esse merdinha que está aqui!”
“Corrido eu não saio, é mais fácil eu te jogar pela janela, moleque. Te pego e te jogo pela janela, moleque!”. Assista abaixo:
Dados mostram que desde que o presidente Jair Bolsonaro (PL) assumiu o poder, jornalistas estão sofrendo ataques com mais frequência, inclusive por políticos de todas as esferas, que não querem ser questionados por assuntos que não são de sua conveniência.
Contradição em falas sobre vida pessoal: eu ataco a sua, não ataque a minha
Apesar de estar clamando para que seus adversários não ataquem sua vida pessoal, o próprio Kalil não segue a regra. Em sua entrevista ao Flow, na semana passada, chamou a vereadora Flávia Borja de “vereadora de quinta categoria” e disse que ela e o marido “sempre viveram com dinheiro público e de igreja”.
Também chamou o governador Romeu Zema (Novo) de “débil mental”.
Ano passado fez ataques pessoais ao empresário Ricardo Guimarães: “tive duas surpresas: primeiro porque ele tem um novo atributo: coragem, que nunca foi seu forte. Convivi com ele, e coragem nunca foi um atributo. E o segundo é a falta de fluência na leitura, porque se revisarmos, ele simplesmente leu um ditado, que pela dificuldade de leitura foi escrito por um assessor de imprensa, outra pessoa, que não me importa”.
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