Este definitivamente não é o ano do Movimento Brasil Livre, ou MBL. Depois dos problemas de Kim Kataguri e Arthur do Val, agora quem vira manchete é Thiago Dayrell, que está sendo procurado os Oficiais de Justiça em Belo Horizonte para ser notificado de um processo envolvendo reconhecimento de paternidade. (ATUALIZAÇÃO: esta matéria foi atualizada às 18:53).
Pelo menos desde abril do ano passado oficiais de Justiça vão aos endereços de Thiago, mas não o encontram.
O Moon BH teve acesso ao processo 5011689-12.2021.8.13.0024 que corre na 2 Vara Regional do Barreiro e aos documentos que mostram as visitas de oficiais.
ATUALIZAÇÃO: na noite desta sexta-feira, 22, os advogados de Thiago entraram em contato com o Moon BH para esclarecer que ele não deve pensão alimentícia, como foi inicialmente publicado, pois ele ainda não foi notificado e sequer fez um teste de paternidade. Também afirmam que Dayrell não faz mais parte do MBL há pelo menos um ano e que, portanto, não é mais porta-voz do grupo.
Em seguida, exigiram a retirada da matéria do ar em até uma hora, à pedido do cliente. Segundo os advogados, caso o site se recusasse, iriam conseguir uma liminar para derrubar o conteúdo e ainda aplicar multa de R$ 10 mil ao site, por hora, inclusive retroativamente, algo inédito na Justiça brasileira. Alegam que o processo corre em ‘segredo de Justiça’.
O Moon BH afirmou que é direito de Thiago e que, portanto, ele devia se sentir à vontade para proceder como achasse melhor. Entretanto, o STF já decidiu que veículos de imprensa tem o direito constitucional de publicar sobre processos, mesmo que sob ‘segredo de Justiça’:
“Tenho assinalado, de outro lado, em diversas decisões que proferi no Supremo Tribunal Federal, que o exercício da jurisdição cautelar por magistrados e tribunais não pode converter-se em prática judicial inibitória, muito menos censória, da liberdade constitucional de expressão e de comunicação, sob pena — como já salientei em oportunidades anteriores — de o poder geral de cautela atribuído ao Judiciário qualificar-se, perigosa e inconstitucionalmente, como o novo nome de uma inaceitável censura estatal em nosso país”, decidiu o ex-presidente do STF Celso de Mello em processo que tratava sobre censura da imprensa em casos de ‘segredo de Justiça’.
Toda via, caso tal liminar seja expedida, o Moon BH reforça que estará aguardando o oficial de Justiça para ser notificado e, neste caso, recorrerá.
Ao se dirigir para a casa da avó, o oficial foi atendido por uma mulher que se identificou como faxineira e disse que Thiago estaria viajando à trabalho, sem data conhecida de regresso.
Três anos atrás Thiago Dayrell virou manchete ao ser acusado de injúria racial contra uma cozinheira de um restaurante mexicano na Savassi, Região Centro-Sul de Belo Horizonte.
Na ocasião, segundo o Estado de Minas, o rapaz de 24 anos que se declarava um “amante da boa política”, ele foi detido pela polícia em flagrante pelos crimes de injúria racial e vias de fato.
Acusação de injúria racial em 2018
Segundo reportagem do BHAZ, em 2018 Thiago estaria em um bar com amigos tentando interromper o show da noite para gritar à favor do então candidato à presidência Jair Bolsonaro no microfone.
Acusação de agressão em 2014
Em 2014, ainda segundo o BHAZ, ele foi preso pela PM em Diamantina junto de outro rapaz. Eles foram flagrados espancando um homem na rua. Mesmo com o Boletim de Ocorrência e ele tendo assinado um Termo Circunstancial, alegou que o fato nunca aconteceu.
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