Um informação trazida pelo jornalista Orion Teixeira, do site Além do Fato, mostra que pelo menos em uma coisa o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) está certo: os governadores poderiam ajudar na redução do preço dos combustíveis.
Mas para muitos, como Romeu Zema (Novo), quanto mais caro, melhor. É que hoje, em Minas Gerais, 1 a cada 4 reais arrecadados pelo governo estadual são impostos dos combustíveis. Isto significa que quanto mais caro, mais o governo terá para gastar. Zema só conseguirá colocar a folha de pagamento em dia por causa deste dinheiro extra.
Esse bom desempenho financeiro do governo de Minas é atribuído ao esforço de seu corpo fiscal, além da política de preços da Petrobrás pelos aumentos consecutivos de combustíveis.
Para se ter uma ideia, 25% da arrecadação de ICMS estadual são com combustíveis, o que torna o impacto desses reajustes ainda maior. Sendo assim, dos R$60 bilhões que o Estado arrecadará neste ano com impostos, R$15 bilhões virão da gasolina. Somando tudo, será um crescimento de R$8 bilhões.
Por conta dessa política de preços da Petrobrás, o governo de Minas poderia, se quisesse, extinguir o parcelamento da folha salarial. De acordo com os números apresentados pela Secretaria da Fazenda, a segunda parcela dos salários custa apenas R$500 milhões, que poderiam ser cobertos pelo valor dos reajustes. No entanto, já está nos planos da área econômica do Estado, pagar o 13º salário deste ano ainda em 2021, com o custo de R$2 bilhões.
Apesar dos números promissores, o estilo conservador de Gustavo Barbosa pode impedir esses adiantamentos. O secretário teria o argumento de que se normalizasse a situação salarial dos servidores, perderia o único argumento para defender a adesão de Minas ao Regime de Recuperação Fiscal do Governo Federal, já que por meio desse programa, o governo estadual pretende suspender por nove anos o pagamento do serviço da dívida junto à União, que custa R$500 milhões mensais.
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