O leilão do prédio que abrigava o famoso Othon Palace, em Belo Horizonte, acabou sem compradores. O valor mínimo de oferta era de R$ 30 milhões, de acordo com a decisão da 5ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro. Todo o procedimento foi feito on-line, nesta terça-feira (06), e durou menos de 40 minutos.
O leilão começou às 14h e foi comandado pelo leiloeiro Jonas Rymer, da Rymer Leilões. O documento do processo informava que, além do lance mínimo de R$ 30 milhões, o arrematante teria de arcar com os débitos em aberto referentes ao Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU), com a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH), no valor de R$ 5.377.333,55, mais acréscimos legais, ficando a cargo do comprador negociar possíveis alternativas para a quitação das dívidas.
Além disso, ele deveria ter uma atenção especial quanto ao tombamento do edifício, já que ele é protegido pelo Conselho Deliberativo do Patrimônio Cultural do Município de Belo Horizonte (CDPCM-BH). Ou seja, qualquer alteração de fachada teria que ter projeto enviado para análise e aprovação da Diretoria de Patrimônio Cultural.
De acordo com o advogado do Othon, não haverá segunda rodada de ofertas, uma vez que o procedimento desta tarde era apenas uma das alternativas do grupo para levantar fundos.
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