A mesa diretora da Câmara Municipal de Belo Horizonte deu 30 dias para que a Secretária Municipal de Assuntos Institucionais e Comunicação Social, Adriana Branco, e o prefeito Alexandre Kalil, respondam aos questionamentos feitos por vereadores durante os últimos três anos.
A medida, que foi obtida com exclusividade pelo Moon BH, foi tomada para que a Câmara não tivesse, desde já, que colocar em votação do plenário a denúncia do vereador Fernando Borja, que acusa o prefeito de improbidade administrativa:
“não se mostra razoável a decisão de submeter a presente denúncia, desde logo, a análise de recebimento ou não pelo plenário, vez que não se pode perder de vista as particularidades do atual momento de crise sanitária, a exigir, portanto, mais serenidade”.
Segundo Borja, desde 2017 a PBH deixou de responder centenas de pedidos de esclarecimentos feitos pelos vereadores.
O prazo foi assinado por todos os membros da mesa diretora: Nely Aquino, Wagner Messias (Preto), Juliano Lopes, Carlos Henrique, Marilda Portela e Catatau do Povo.
Caso descumpra a data limite para dar explicações, que vai até o dia 20 de julho, a PBH abre brecha para que a Câmara abra votação pela aceitação, ou não, da denúncia, que pode resultar em um impeachment do prefeito Alexandre Kalil.
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