De acordo com a Secretária de Estado de Saúde, o pior dia da pandemia será no meio de julho, com 2,2 mil novos casos
Foi divulgada pelo o governo estadual a nova projeção de números de mortes e infectados para o pico da curva da Covid-19 em Minas. A estimativa será para o meio de julho e terá cerca de 52 novas mortes e 2.238 novos casos confirmados da doença somente em um dia da pandemia, segundo a Secretária de Estado de Saúde. Já a projeção de utilização de leitos em Minas precise será 1.244 UTIs e 3.081 leitos clínicos para conseguir atender a todos os pacientes de COVID-19 no momento do pico.
Essa projeção feita pelo governo foi através do o histórico da pandemia em Minas Gerais desde março quando foi diagnosticado o primeiro caso da doença. Outros dados do levantamento foram à conta dados relativos à demanda por internações, quantidade de casos e mortes, além da letalidade do vírus em solo mineiro.
O levantamento da projeção leva os nomes do governador Romeu Zema e do secretário de estado de Saúde, Carlos Eduardo Amaral, principais responsáveis pelo combate à pandemia em Minas.
Foi divulgado nesta manhã de quinta-feira (18), o novo boletim epidemiológico divulgado da Secretária de Estado da Saúde, onde anuncia 24.906 casos confirmados de Covid-19, dos quais 570 resultaram em mortes em Minas Gerais.
Também nesta quinta-feira, Zema deu entrevista coletiva e admitiu que o aumento da disseminação do novo coronavírus nas últimas semanas tem acontecido com velocidade e demonstrou a preocupação sobre um possível colapso no sistema de saúde. “Essa trajetória ascendente não pode continuar como está, caso contrário, em um mês, teremos o estrangulamento total do sistema de saúde”, disse. “A situação tem se deteriorado, como os números mostram”, ressaltou o governador.
A preocupação de Zema está preocupado também com à crescente demanda hospitalar em todo o estado. Dados disponibilizados pela SES, as taxas de ocupação de leitos de UTI e clínicos em Minas são 72,17% e 75,33%, respectivamente. Os números consideram internações por todas as enfermidades.
Algumas áreas do estado já têm 100% de ocupação nas UTIs, como das macrorregiões de saúde Vale do Aço, Triângulo do Norte, Leste e Nordeste, enquanto a Central e, novamente, a Triângulo do Norte não dispõem de leitos clínicos livres.