Após 100 dias do primeiro caso da COVID-19, confirmado pelo Ministério da Saúde em 26 de fevereiro, o Brasil ultrapassou a Itália em número de mortes. A curva de crescimento óbitos e infectados no país cresce de uma forma assustadora.
Segundo pesquisa da faculdade de medicina da US Pde Ribeirão Preto, o Brasil diferente das nações que ocupam o top-10 em números de infectados, ele é o único país que a população mantiveram a evolução progressiva depois de 50 dias.
Com 1.473 novos óbitos registrados nas últimas 24 horas e com o aumento dos casos desde o mês passado, o Brasil assumiu o segundo posto no mundo em contaminação (614.914), e ocupa o terceiro lugar com (34.021) com vidas perdidas pela coronavírus, ficando abaixo dos norte-americanos e Reino Unido – ultrapassou a Itália nesta quinta-feira (4).
Para a Organização Mundial de Saúde (OMS), o Brasil não está no pico máximo da doença, que verá ocorrer a partir da metade de julho assim ficando o cenário muito pior.
Estudos realizado pela USP mostra que países como França, Itália, China e Espanha mantiveram uma curva estabilizada no 50º dia da pandemia. Já o Brasil mostra que vem na contramão, após completar 50 dias da doença no dia 11 de março, o país teve uma taxa de 9.385 infectados por 100 mil habitantes. E pulou para 7.982 para 10.008 no período igual em 30 de abril.
“Se colocarmos todos os países começando do zero da igual e contar os dias, observamos que o Brasil é o único país do mundo que a partir do 50º dia o número de casos e mortes estava acelerado. Em todos os demais países, houve desaceleração. A partir do 50º, os demais colocaram o pé no frio e nós não. Somos os únicos com os pés no acelerador”, mostra o professor da USP, Domingos Alves, coordenador da pesquisa.
Todos os Estados brasileiros mostram que já tem mortes confirmadas pela pandemia. São Paulo é o Estado mais afetado completando 8.561 óbitos pela doença nesta quinta-feira (4), sendo 285 mortes nas últimas 24 horas. Em segundo lugar vem o Rio de Janeiro com 6.327 óbitos. De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde (SES), Rio apresentou um novo recorde de mortes, foram 317 mortes entre quarta e esta quinta-feira.
Para Domingos Alves, o poder público brasileiro não seguiu corretamente o que foi determinado pelas autoridades de saúde no período primordial da pandemia. “Essa situação perigosa do Brasil que observamos hoje se deve à má gestão da epidemia durante o que todo mundo chamou de medidas de restrição de mobilidade. Nós mantivemos o isolamento por quase dois meses sem média por 50% e depois sempre caindo, um índice muito baixo. Hoje, por exemplo, segundo o Instituto In Loco, o Brasil atingiu 39,5% de adesão às medidas de isolamento. E esse é o grande motivo do alto número de contaminações e mortes”, finaliza o especialista.
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