Em entrevista ao programa Chamada Geral, da Rádio Itatiaia, o vereador Fernando Borja (Avante), criticou a postura do prefeito Alexandre Kalil (PSD) na condução da crise causada pela pandemia de Covid-19.
Segundo Fernando, que é presidente da Comissão de Saúde e Saneamento, a falta de planejamento para reabertura do comércio local é preocupante:
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Embasado em estudos do exterior, o vereador colocou como solução ações de governos da Europa, os grande afetados: “O governo espanhol está distribuindo 10 milhões de máscaras no transporte público. Lojas de 800 metros começam a ter regras de higiene e lotação máxima. França, Itália e Nova Zelândia, que teve uma iniciativa diferente pro achatamento [da curva de contágio], o que eles fizeram: controle. É o que faltou muitas vezes aqui em Belo Horizonte. No início você podia controlar. Controle de fronteira, detecção rápida, testes generalizados, isolamento, rastreamento das pessoas, intensa promoção de higiene, rígido cumprimento do distanciamento social”
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Curado do vírus, Borja sugeriu testes de imunização: “Esse teste de imunidade ele não tá falando, mas o mundo inteiro está. Abrir todos os comércios com protocolos o mundo inteiro está falando, mas ele diz que não é capaz. Ele só que saber [do setor] de saúde, mas a economia vai matar”.
Folia do vírus?
Com 5 milhões de pessoas na cidade, Fernando acredita que a festa foi uma das propagadoras do vírus na capital:
“A quarentena total, horizontal, só é feita em dois casos: quando você tem colapso no sistema de saúde ou falta de EPI. Não criamos a quarentena em BH por isso, criamos porque algum técnico [conselheiro do prefeito] criou pânico. Mas nenhum técnico criou pesquisa pra dizer aos cidadãos quantos foram infectados no Carnaval. Cinco milhões de pessoas vieram e ninguém se contaminou aqui e ninguém levou daqui? Engraçado. Desde o dia 4 de fevereiro o Brasil estava em decreto de emergência.”
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