“Admito até fechar a cidade”, afirma Kalil sobre o novo coronavírus em BH

Em entrevista coletiva nesta segunda-feira (11), Alexandre Kalil (PSD), disse admitir até “Fechar a cidade”, caso fosse preciso para conter o avanço do novo coronavírus. De acordo com os dados divulgados pela Secretária de Estado de Saúde, BH registrou 979 casos de COVID-19, sendo que 26 deles evoluíram para o óbito.

Quando questionado sobre a possibilidade de a capital mineira adotar o sistema de rodízio de carros, medida tomada por outras cidades no país, o prefeito disse que “admite tudo”.

“Eu admito tudo, até fechar a cidade. Não tem nada que não é passível de cópia, porque dá certo, ou de radicalização”, pontuou Kalil, que ainda afirmou: “Volto a falar: depende de nós. Fiquem em casa. Depende de nós. Eu não quero trancar a cidade. Agora, a população de Belo Horizonte tem três anos e meio que me conhece. Não se espantem se Belo Horizonte for a primeira cidade a ser trancada. Não se espantem”.

Reabertura gradual do comércio

Embora cogite o aumento da rigidez em relação ao isolamento social na cidade, Kalil manteve a esperança da reabertura gradual do comércio a partir do dia 25 de maio, data anunciada na última semana.

Porém, esse cumprimento do prazo depende dos indicadores epidemiológicos da capital. São eles: o número de infectados e mortos, índice de transmissão e número de leitos disponíveis. Esses valores serão avaliados pelo Comitê de Combate à Epidemia do COVID-19 de Belo Horizonte.

“O povo de Belo Horizonte tem o comando da abertura da cidade. Podemos ser a primeira cidade do país a sair deste embrulho ou podemos mudar a data. Até agora, em estudos minuciosos dos cientistas, nós ainda conseguimos mantes essa data. Mas se continuar a flexibilização (do isolamento), desorganização e desobediência, vamos mudar a data”, afirmou o prefeito.

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